Doeu a vida nos ossos quando o tempo fechou e Gainsbourg cantava “manon”. O frio quando vem de dentro não há casaco que o amacie. Tive que beber um trago curto e forte.
Vida que dói, vida cowboy.
E lembrei o choro lindo e sincero dela, choro de ontem, ao telefone, e a nossa interminável troca de delicadezas pós-massacre amoroso, como nas peças de Sheppard, motelzinho de beira de estrada e o desânimo dos amantes no espelho quebrado a tiros de 38 e lágrimas.
Uma mulher em soluços faz a terra tremer mil vezes e um coração derreter suas futuras safenas sem lastro e concreto. O tempo fechou, aqueles minutos de desamparo do lusco-fusco nos olhos, como se nada tivesse adiante da neblina, nem mais as curvas perigosas do corpo da rapariga.
Capotei meu coração, como diz o sábio pára-choque, em manhãs, phodas de ladinho & abismo de rosas.
Jolly Boys ensina...
4 comentários:
Parabéns!!! belo texto, foto excitante...ótima música...
muito bom
Bem loko!!!
O que seria de nós sem a sensibilidade? O choro afaga o coração e alivia o espírito. Choro sempre que posso e muito!
Cheguei!Saí de lá e vim para cá. Sensacional o vídeo, a banda , o texto . E a Amy Winehouse é uma Jolly Girl.
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