(...) Sim, a grande arte de brechar. Ou como quer o dicionário, o vício de espreitar, espionar, observar(...) Brechar é olhar além das lunetas e das janelas indiscretas. É aproveitaar as frestas minimas da existencia, é o alumbramento quem vem aos olhos naquele banheiro de palha dos quintais das antigas, a moça nuinha de tudo, a primeira visão de Manuel Bandeira, lembra?
Brechar não se trata de espiar a vulgaridade devagar, baixaria slow, do Big Brother.
A arte da Brecha é sofisticada.
O texto MUITO ALÉM DAQUELA FRESTA remete o leitor a uma série de lembranças, referências e outras paradas do universo dos brecheiros, os vouyers (como queiram) e nos encantos dessa condição. Mas serve também para refletir a arte de observar e, em como isso está presente em outras coisas que nos apetece.
No cinema por exemplo; Xico Sá cita no texto, O OLHO MÁGICO DO AMOR, película de 1981, onde tudo se dá através de um buraco na parede. Toda a ação! E o que é o cinema, senão esse buraquinho na parede da imaginação? Tania Alves mostra ae como é isso...
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