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CHABADABADA o tratado do Macho Jurubeba...

O macho está perdido -no mato sem cachorro ou GPS- diante da modernidade da fêmea? Motivo de conferências, fóruns, jornadas psicanalíticas, seriados e muita filosofia de botequim, a pergunta que não quer calar é o tema instigante deste volume de crônicas e contos. Rindo da sua própria tragicomédia, Xico Sá ironiza a perdição masculina e faz a sua devoção às moças –beijar pés, afinal de contas, é a sua atitude predileta na vida boêmia.

Chabadabadá, referência à trilha do filme “Um Homem, Uma Mulher”,obra-prima de Claude Lelouch, reúne apenas personagens reais. Da lolita à afilhada de Balzac, do homem-jurubeba –criatura em extinção- ao sensível metrossexual. Apaixonado pela alma encantadora dos bares e das ruas, o autor narra segredos da prosa e do sentimento dos marmanjos, fornecendo um guia precioso para entender os tempos de “homens frouxos”, como define Xico Sá, colunista da Folha de S.Paulo e um dos principais cronistas do país.

Xico Sá é...

jornalista e escritor, nasceu no Crato, no Cariri, e iniciou sua trajetória profissional no Recife. É colunista da Folha de SP, do portal Yahoo! e dos jornais Diário de Pernambuco,Diário do Nordeste e O Tempo(BH).Na televisão, participa do Cartão Verde,programa da TV Cultura e do Notícias MTV. É autor, entre outros livros, de "Modos de macho & modinhas de fêmea" (4a. ediçao,editora Record), "Divina Comédia da Fama" (ed.Objetiva) e o mais recente "Cha-ba-da-ba-dá -aventuras do macho perdido e da fêmea que se acha".

O Que falam de Xico...

O jornalista Xico Sá investigou as denúncias de corrupção do governo Collor. Conhecia o esconderijo de PC Farias, quando ele era o homem mais procurado do Brasil. E hospedava em sua casa de São Paulo os meninos do mangue beat, ao mesmo tempo em que era visto em todos os bares da cidade. Onipresente, consegue estar nos botequins cariocas, nos bares paulistanos e subindo as ladeiras de Olinda ao mesmo tempo. Assim, escuta histórias de todas as fontes e cria uma síntese entre seu repertório erudito e o dito popular. Sá não gradua as informações. Sabe que no matuto há tanta sabedoria quanto nas universidades. É o que se vê em "Modos de Macho & Modinhas de Fêmea - A Educação Sentimental do Homem". Marcelo Rubens Paiva, na Folha de São Paulo.

“Sá desfia um humor que vai da sutileza à escatologia. Para os pornógrafos, o bom gosto é o gosto do que lhes é bom, arbitrário, anárquico e gargalhante.” Cristovao Tezza, na Folha de São Paulo.

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11 de out. de 2010

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